sexta-feira, 23 de setembro de 2011

Papa rejeita instrumentação indevida na liturgia para fins catequeticos

Bento XVI aos participantes da 62ª Semana Litúrgica Italiana

CIDADE DO VATICANO, quarta-feira, 24 de agosto de 2011 (ZENIT.org) – O Papa destacou a necessidade de aprofundar cada vez mais na relação entre catequese e liturgia, rejeitando, no entanto, toda instrumentalização indevida da liturgia com fins “catequéticos”.

Esta foi a mensagem que enviou, por meio do secretário de estado vaticano, cardeal Tarcisio Bertone, aos participantes da 62ª Semana Litúrgica Italiana, que se realiza na cidade de Trieste de 22 a 26 de agosto, com o tema “Deus educa seu povo. Liturgia, fonte inesgotável de catequese”.

Com relação à dimensão educativa da liturgia, a mensagem destaca que “a liturgia pode ser chamada de catequese permanente da Igreja, fonte inesgotável de catequese, preciosa catequese em ato”.

Ele se refere à liturgia como a uma “experiência integrada de catequese, celebração, vida”; e acrescenta que “expressa, além disso, o acompanhamento maternal da Igreja, contribuindo assim para desenvolver a vida cristã do crente e o amadurecimento da sua consciência”.

O texto, que foi lido nesta segunda-feira, no início do congresso, indica que “a liturgia, além de expressar a prioridade absoluta de Deus, manifesta seu ser 'Deus conosco'”.

“Neste sentido, Deus é o grande educador do seu povo, o guia amoroso, sábio, incansável, em e através da liturgia, ação de Deus no hoje da Igreja”, acrescenta.

Para o Papa, a Igreja, “especialmente quando celebra os mistérios divinos, se reconhece e se manifesta como realidade que não pode ser reduzida ao único aspecto terreno e organizativo”.

Nestes divinos mistérios, destaca a mensagem, “deve aparecer claramente que o coração latente da comunidade deve se reconhecer muito além dos estreitos e no entanto necessários limites dos ritos, porque a liturgia não é o que o homem faz, mas o que Deus faz com sua condescendência admirável e gratuita”.

Bento XVI espera que este encontro se coloque “cada vez mais ao serviço do genuíno sentido da liturgia, favorecendo uma sólida formação teológico-pastoral, em plena consonância com o Magistério e a tradição da Igreja”
Postado por:salvem a liturgia

terça-feira, 20 de setembro de 2011

Escala Paroquial da Festividade (2011)

- Abertura 24/09
Missal: Rafael
Microfone: Felipe
Coroinhas: Alexia e Tamile
Turibulo: Ricardo
Naveta: Alex Ferreira
Velas: Samara, Rita, Bianca, Geivison, Kelvin e Jaqueline
Cruciferário: Alex Fontinele
Regente: Matheus

- Domingo; Manhã (25/09)
Missal: Rafael
Microfone: Felipe
Coroinhas: Rita e Tamile
Noite
Missal: Ricardo
Microfone: Alex
Coroinhas: Samara e Renata

- Segunda-feira (26/o9)
Missal: Matheus
Microfone: Alex Fontinele
Coroinhas: Alexia e Bianca

- Terça-feira/novena (27/09)
Missal: Alex Fontinele
Microfone: Kelvin
Coroinhas: Ana Paula e Paulo

- Quarta-feira (28/09)
Missal: Matheus
Microfone: Kelvin
Coroinhas: Luiza e Jaqueline

- Pontifical (Dom Teodoro) 29/09
Missal: Alex Fontinele
Microfone: Ricardo
Coroinhas: Ana Paula e Paulo
Turibulo: Rafael
Naveta: Kelvin
Velas: Renata, Rita, Jaqueline, Alexia, Bianca, Tamile e Samara
Cruciferário: Cristian
Mitra: Luiza
Regente: Matheus

- Pontifical (Dom Alberto) 30/09
Missal: Alex Fontinele
Microfone: Matheus
Coroinhas: Ana Paula e Paulo
Turibulo: Rafael
Naveta: Silvana
Velas: Renata, Rita, Jaqueline, Alexia, Bianca, Tamile e Samara
Cruciferário: Cristian
Mitra: Luiza
Báculo: Kelvin
Regente: Ricardo

- Sábado (01/10)
Missal: Ricardo
Microfone: Rafael
Coroinhas: Neto e Silvana

- Domingo; manhã (02/10)
Missal: Rafael
Microfone: Felipe
Coroinhas: Samara e Renata
- Missa dos Coroinhas; noite 02/10
Missal: Cristian
Microfone: Ricardo
Coroinhas: Jaqueline e Neto
Turibulo: Felipe
Naveta: Samara
Velas: Geivison, Silvana, Rita e Tamile
Cruciferário: Alex Ferreira
Regente: Matheus

- Segunda-feira (03/10)
Missal: Matheus
Microfone: Alex Fontinele
Coroinhas: Geivison e Alex Ferreira

- Encerramento (04/10)
Missal: Rafael
Microfone: Riudo
Coroinhas: Janaina e Leticia
Turibulo: Cristian
Naveta: Renata
Velas: André, Deyse, Karine, Beatriz, João Victor e Tamile
Cruciferario Alex Fontinele
Regente: Ricardo

Contatos: James Gouvêa: 80326235 - Tamile Moura: 83441172
Se possível, repasse para outros integrantes do grupo.
Desde já agradecemos.
A coordenação

domingo, 4 de setembro de 2011

Um pouco sobre a historia de Pio XII






Foto da coroação como pontífice.

sexta-feira, 2 de setembro de 2011

Fotos inusitadas de sua santidade...


Um vento inesperado........

Coisas que ''geralmente'' não são feitas de batina.






Interessante notar que mesmo em situações inusitadas e divertidas a santidade nunca e deixada de lado, oxalá os ''padres modernos'' vissem na batina o seu próprio sinal de santidade!

As mais belas sacristias





Colarinho romano e clergyma iguais?

Vagando pela internet, sempre encontro sites de empresas especializadas em vestes litúrgicas, também chamadas de “paramentos”, que oferecem uma ampla variedade de modelos, além de objetos litúrgicos, livros, etc.

Como era de se esperar, diante a esmagadora falta de catequese que predomina no mundo de hoje, desde a familiar até a formação do próprio clero, encontramos nesses sites alguns equívocos que já tornaram-se comuns, induzindo os leitores a confundir as coisas.

Obviamente, se eu fosse falar aqui sobre vestes litúrgicas, precisaria criar outro blog, já que a história e toda evolução desses elementos é de tamanha riqueza e profundidade que é praticamente impossível resumi-la num só texto. Mas, para termos uma noção do quão generalizado são esses equívocos, vamos tratar de um pequeno detalhe desse mundo, que por vezes passa despercebido, mas que é crucial no tangente a identidade de cada grupo cristão: A diferença entre colarinho romano e clergyman.

E por que falar disso aqui? Ora, como disse, há várias empresas especializadas na confecção de vestes litúrgicas e, necessariamente, há quem desenhe essas peças. Por mais restrito que se pareça, por conta de tratar-se de uma área muitas vezes restrita à Tradição, devendo seguir um modelo já existente como base, há sim estilistas e designers responsáveis de criar, evoluir e, por muitas vezes, redesenhar essas peças, adaptando-as, por exemplo, à condições climáticas, temas de um determinado evento, novos materiais, etc. E se tem designer no meio, o Ecclesia Design esclarece!

Mas, para começar a tratar sobre o assunto, vamos a esse detalhe que serve como base para um entendimento. Certamente você já viu pelo menos na TV algum padre usando uma camisa (geralmente preta) com um pequeno detalhe branco no colarinho, certo? Pois é, este pequeno detalhe no colarinho chama-se clergyman e, para quem pensa que um sacerdote católico usar isso é “correto” a resposta é: não!

É claro, você vai dizer “mas eu já vi até bispos usando isso!”. É verdade, a Igreja Católica hoje permite, desde o Concílio Vaticano II, em algumas condições, que esta veste seja utilizada por seu clero, mas a origem dessa veste é na verdade protestante. O clergyman é uma invenção bastante moderna (é provável que tenha sido inventado em 1827). Aparentemente, foi inventado pelo Rev. Dr. Donald McLeod, pastor anglicano. Foi desenvolvido para ser usado no trabalho cotidiano do ministro (mais prático que a batina). Ou seja, o clergyman é na verdade uma adaptação protestante da veste católica romana.

Não só os anglicanos, mas a maioria das denominações protestantes ditas históricas costuma ter seus ministros utilizando essa veste. Metodistas, presbiterianos, luteranos e até pentecostais (só não no Brasil onde os pentecostais insistem e rejeitar tudo o que sequer lembre a Igreja Católica).

Inclusive, hoje vemos até cléricos das igrejas orientais usando o clergyman, igrejas estas que costumam ser bem mais “rígidas” na conservação de suas tradições.

Segundo artigo do apostolado Veritas Splendor:

“A camisa de clergyman com colarinho em forma de tira removível (e também o rabbat, que é uma falsa camisa de frente única ou colete com colarinho, para ser usada em conjunto com um blazer e assim imitar uma camisa ou batina) foi inventada pelos protestantes "evangélicos" anglicanos nos idos de 1960, para se diferenciar dos sacerdotes católicos e também dos sacerdotes anglicanos (rejeitando assim por completo a doutrina do sacerdócio). Logo logo esta camisa foi assumida por vários outros ramos "evangélicos" mais "tradicionais" dos Estados Unidos, desde os Episcopalianos até os Metodistas. Algumas seitas evangélicas neopentecostais também encorajam seus pastores a utilizar a camisa de clergyman, mas a maioria mesmo rejeita por completo qualquer coisa que tenha colarinho e que o faça parecer um Católico Romano."

Contradições históricas a parte, o certo é que se você for desenhar um dia uma veste para um clérico da Igreja Católica Romana ou até mesmo ter que fazer algum tipo de ilustração onde esse elemento esteja presente, por favor, não desenhe um clergyman.

Mas a pergunta é: Por que não?

A sociedade contemporânea caminha sob uma ótica relativista que já espalhou-se por todos seus setores. Em outras palavras, vivemos nos tempos do “tanto faz!” ou do “qualquer coisa é a mesma coisa”. Contudo, a Igreja Católica possui uma visão atemporal das coisas, baseada na Tradição apostólica, não rendendo-se à inovações que venham a descaracterizar sua continuidade histórica com o que foi passado desde os primeiros séculos do cristianismo. É claro, há lugares, sobretudo aqui no Brasil, onde isso parece não fazer sentido algum, pois as missas parecem com qualquer coisa, menos com uma missa católica. Mas como graças a Deus quem dita as regras da Igreja não é o clero brasileiro, devemos sim, sobretudo como profissionais, atentar para os mínimos detalhes que caracterizam cada tradição, liturgia e/ou comunidade cristã, seja ela católica, ortodoxa, protestante histórica ou pentecostal. Atentar aos detalhes é a base para que o chamado “design sacro” possa de fato existir, como “área do design voltado ao culto religioso específico”, fazendo com que nosso trabalho de fato seja sinal de caracterização profunda de cada instituição, doutrina ou pensamento.

Em outras palavras, seguindo as orientações de São Paulo, a questão é: de poder, até pode (ninguém vai preso ou é excomungado por isso!), mas não convém!

Pra não errar, abaixo algumas imagens mostrando a diferença entre os colarinhos:

postado por:http://ecclesiadesign.blogspot.com/2010/04/colarinho-romano-e-clergyman-diferencas.html