Escala Paroquial do Mês de Outubro
Domingos
16/10 - Manhã
Missal: Felipe
Microfone: Rildo
Coroinhas: André e Neto
16/10 - Noite
Missal: Rafael
Microfone: Ricardo
Coroinhas: Alexia e Deise
23/10 - Manhã
Missal: Matheus
Microfone: Cristian
Coroinhas: Rita e Tamile
23/10 - Noite
Missal: Alex
Microfone: Ricardo
Coroinhas: Paulo e Karine
30/10 - Manhã
Missal: Rafael
Microfone: Felipe
Coroinhas: João e Jaque
30/10 - Noite
Missal: Alex
Microfone: Kelvin
Coroinhas: Bianca e Joyce
Novenas
11/10
Missal: Matheus
Microfone: Cristian
Coroinhas: Alexia e Silvana
18/10
Missal: Rafael
Microfone: Rildo
Coroinhas: Samara e Janaina
25/10
Missal: Alex
Microfone: Matheus
Coroinhas: Luiza e Janaina
Missa da Benção
14/10
Missal: Matheus
Microfone: Rildo
Coroinhas: Paulo e Beatriz
21/10
Missal: Rafael
Microfone: Alex
Coroinhas: Renata e Geivison
28/10
Missal: Cristian
Microfone: Kelvin
Coroinhas: Ana Paula e Jorge
Contatos: Rita Wanzeler: 80111966 - Tamile Moura: 83441172
Se possível, repasse para outros integrantes do grupo.
Desde já agradecemos.
A coordenação
terça-feira, 11 de outubro de 2011
sexta-feira, 23 de setembro de 2011
Papa rejeita instrumentação indevida na liturgia para fins catequeticos
Bento XVI aos participantes da 62ª Semana Litúrgica Italiana
CIDADE DO VATICANO, quarta-feira, 24 de agosto de 2011 (ZENIT.org) – O Papa destacou a necessidade de aprofundar cada vez mais na relação entre catequese e liturgia, rejeitando, no entanto, toda instrumentalização indevida da liturgia com fins “catequéticos”.
Esta foi a mensagem que enviou, por meio do secretário de estado vaticano, cardeal Tarcisio Bertone, aos participantes da 62ª Semana Litúrgica Italiana, que se realiza na cidade de Trieste de 22 a 26 de agosto, com o tema “Deus educa seu povo. Liturgia, fonte inesgotável de catequese”.
Com relação à dimensão educativa da liturgia, a mensagem destaca que “a liturgia pode ser chamada de catequese permanente da Igreja, fonte inesgotável de catequese, preciosa catequese em ato”.
Ele se refere à liturgia como a uma “experiência integrada de catequese, celebração, vida”; e acrescenta que “expressa, além disso, o acompanhamento maternal da Igreja, contribuindo assim para desenvolver a vida cristã do crente e o amadurecimento da sua consciência”.
O texto, que foi lido nesta segunda-feira, no início do congresso, indica que “a liturgia, além de expressar a prioridade absoluta de Deus, manifesta seu ser 'Deus conosco'”.
“Neste sentido, Deus é o grande educador do seu povo, o guia amoroso, sábio, incansável, em e através da liturgia, ação de Deus no hoje da Igreja”, acrescenta.
Para o Papa, a Igreja, “especialmente quando celebra os mistérios divinos, se reconhece e se manifesta como realidade que não pode ser reduzida ao único aspecto terreno e organizativo”.
Nestes divinos mistérios, destaca a mensagem, “deve aparecer claramente que o coração latente da comunidade deve se reconhecer muito além dos estreitos e no entanto necessários limites dos ritos, porque a liturgia não é o que o homem faz, mas o que Deus faz com sua condescendência admirável e gratuita”.
Bento XVI espera que este encontro se coloque “cada vez mais ao serviço do genuíno sentido da liturgia, favorecendo uma sólida formação teológico-pastoral, em plena consonância com o Magistério e a tradição da Igreja”
Postado por:salvem a liturgia
CIDADE DO VATICANO, quarta-feira, 24 de agosto de 2011 (ZENIT.org) – O Papa destacou a necessidade de aprofundar cada vez mais na relação entre catequese e liturgia, rejeitando, no entanto, toda instrumentalização indevida da liturgia com fins “catequéticos”.
Esta foi a mensagem que enviou, por meio do secretário de estado vaticano, cardeal Tarcisio Bertone, aos participantes da 62ª Semana Litúrgica Italiana, que se realiza na cidade de Trieste de 22 a 26 de agosto, com o tema “Deus educa seu povo. Liturgia, fonte inesgotável de catequese”.
Com relação à dimensão educativa da liturgia, a mensagem destaca que “a liturgia pode ser chamada de catequese permanente da Igreja, fonte inesgotável de catequese, preciosa catequese em ato”.
Ele se refere à liturgia como a uma “experiência integrada de catequese, celebração, vida”; e acrescenta que “expressa, além disso, o acompanhamento maternal da Igreja, contribuindo assim para desenvolver a vida cristã do crente e o amadurecimento da sua consciência”.
O texto, que foi lido nesta segunda-feira, no início do congresso, indica que “a liturgia, além de expressar a prioridade absoluta de Deus, manifesta seu ser 'Deus conosco'”.
“Neste sentido, Deus é o grande educador do seu povo, o guia amoroso, sábio, incansável, em e através da liturgia, ação de Deus no hoje da Igreja”, acrescenta.
Para o Papa, a Igreja, “especialmente quando celebra os mistérios divinos, se reconhece e se manifesta como realidade que não pode ser reduzida ao único aspecto terreno e organizativo”.
Nestes divinos mistérios, destaca a mensagem, “deve aparecer claramente que o coração latente da comunidade deve se reconhecer muito além dos estreitos e no entanto necessários limites dos ritos, porque a liturgia não é o que o homem faz, mas o que Deus faz com sua condescendência admirável e gratuita”.
Bento XVI espera que este encontro se coloque “cada vez mais ao serviço do genuíno sentido da liturgia, favorecendo uma sólida formação teológico-pastoral, em plena consonância com o Magistério e a tradição da Igreja”
Postado por:salvem a liturgia
terça-feira, 20 de setembro de 2011
Escala Paroquial da Festividade (2011)
- Abertura 24/09
Missal: Rafael
Microfone: Felipe
Coroinhas: Alexia e Tamile
Turibulo: Ricardo
Naveta: Alex Ferreira
Velas: Samara, Rita, Bianca, Geivison, Kelvin e Jaqueline
Cruciferário: Alex Fontinele
Regente: Matheus
- Domingo; Manhã (25/09)
Missal: Rafael
Microfone: Felipe
Coroinhas: Rita e Tamile
Noite
Missal: Ricardo
Microfone: Alex
Coroinhas: Samara e Renata
- Segunda-feira (26/o9)
Missal: Matheus
Microfone: Alex Fontinele
Coroinhas: Alexia e Bianca
- Terça-feira/novena (27/09)
Missal: Alex Fontinele
Microfone: Kelvin
Coroinhas: Ana Paula e Paulo
- Quarta-feira (28/09)
Missal: Matheus
Microfone: Kelvin
Coroinhas: Luiza e Jaqueline
- Pontifical (Dom Teodoro) 29/09
Missal: Alex Fontinele
Microfone: Ricardo
Coroinhas: Ana Paula e Paulo
Turibulo: Rafael
Naveta: Kelvin
Velas: Renata, Rita, Jaqueline, Alexia, Bianca, Tamile e Samara
Cruciferário: Cristian
Mitra: Luiza
Regente: Matheus
- Pontifical (Dom Alberto) 30/09
Missal: Alex Fontinele
Microfone: Matheus
Coroinhas: Ana Paula e Paulo
Turibulo: Rafael
Naveta: Silvana
Velas: Renata, Rita, Jaqueline, Alexia, Bianca, Tamile e Samara
Cruciferário: Cristian
Mitra: Luiza
Báculo: Kelvin
Regente: Ricardo
- Sábado (01/10)
Missal: Ricardo
Microfone: Rafael
Coroinhas: Neto e Silvana
- Domingo; manhã (02/10)
Missal: Rafael
Microfone: Felipe
Coroinhas: Samara e Renata
- Missa dos Coroinhas; noite 02/10
Missal: Cristian
Microfone: Ricardo
Coroinhas: Jaqueline e Neto
Turibulo: Felipe
Naveta: Samara
Velas: Geivison, Silvana, Rita e Tamile
Cruciferário: Alex Ferreira
Regente: Matheus
- Segunda-feira (03/10)
Missal: Matheus
Microfone: Alex Fontinele
Coroinhas: Geivison e Alex Ferreira
- Encerramento (04/10)
Missal: Rafael
Microfone: Riudo
Coroinhas: Janaina e Leticia
Turibulo: Cristian
Naveta: Renata
Velas: André, Deyse, Karine, Beatriz, João Victor e Tamile
Cruciferario Alex Fontinele
Regente: Ricardo
Contatos: James Gouvêa: 80326235 - Tamile Moura: 83441172
Se possível, repasse para outros integrantes do grupo.
Desde já agradecemos.
A coordenação
Missal: Rafael
Microfone: Felipe
Coroinhas: Alexia e Tamile
Turibulo: Ricardo
Naveta: Alex Ferreira
Velas: Samara, Rita, Bianca, Geivison, Kelvin e Jaqueline
Cruciferário: Alex Fontinele
Regente: Matheus
- Domingo; Manhã (25/09)
Missal: Rafael
Microfone: Felipe
Coroinhas: Rita e Tamile
Noite
Missal: Ricardo
Microfone: Alex
Coroinhas: Samara e Renata
- Segunda-feira (26/o9)
Missal: Matheus
Microfone: Alex Fontinele
Coroinhas: Alexia e Bianca
- Terça-feira/novena (27/09)
Missal: Alex Fontinele
Microfone: Kelvin
Coroinhas: Ana Paula e Paulo
- Quarta-feira (28/09)
Missal: Matheus
Microfone: Kelvin
Coroinhas: Luiza e Jaqueline
- Pontifical (Dom Teodoro) 29/09
Missal: Alex Fontinele
Microfone: Ricardo
Coroinhas: Ana Paula e Paulo
Turibulo: Rafael
Naveta: Kelvin
Velas: Renata, Rita, Jaqueline, Alexia, Bianca, Tamile e Samara
Cruciferário: Cristian
Mitra: Luiza
Regente: Matheus
- Pontifical (Dom Alberto) 30/09
Missal: Alex Fontinele
Microfone: Matheus
Coroinhas: Ana Paula e Paulo
Turibulo: Rafael
Naveta: Silvana
Velas: Renata, Rita, Jaqueline, Alexia, Bianca, Tamile e Samara
Cruciferário: Cristian
Mitra: Luiza
Báculo: Kelvin
Regente: Ricardo
- Sábado (01/10)
Missal: Ricardo
Microfone: Rafael
Coroinhas: Neto e Silvana
- Domingo; manhã (02/10)
Missal: Rafael
Microfone: Felipe
Coroinhas: Samara e Renata
- Missa dos Coroinhas; noite 02/10
Missal: Cristian
Microfone: Ricardo
Coroinhas: Jaqueline e Neto
Turibulo: Felipe
Naveta: Samara
Velas: Geivison, Silvana, Rita e Tamile
Cruciferário: Alex Ferreira
Regente: Matheus
- Segunda-feira (03/10)
Missal: Matheus
Microfone: Alex Fontinele
Coroinhas: Geivison e Alex Ferreira
- Encerramento (04/10)
Missal: Rafael
Microfone: Riudo
Coroinhas: Janaina e Leticia
Turibulo: Cristian
Naveta: Renata
Velas: André, Deyse, Karine, Beatriz, João Victor e Tamile
Cruciferario Alex Fontinele
Regente: Ricardo
Contatos: James Gouvêa: 80326235 - Tamile Moura: 83441172
Se possível, repasse para outros integrantes do grupo.
Desde já agradecemos.
A coordenação
segunda-feira, 5 de setembro de 2011
domingo, 4 de setembro de 2011
sexta-feira, 2 de setembro de 2011
Coisas que ''geralmente'' não são feitas de batina.
Colarinho romano e clergyma iguais?
Vagando pela internet, sempre encontro sites de empresas especializadas em vestes litúrgicas, também chamadas de “paramentos”, que oferecem uma ampla variedade de modelos, além de objetos litúrgicos, livros, etc.
Como era de se esperar, diante a esmagadora falta de catequese que predomina no mundo de hoje, desde a familiar até a formação do próprio clero, encontramos nesses sites alguns equívocos que já tornaram-se comuns, induzindo os leitores a confundir as coisas.
Obviamente, se eu fosse falar aqui sobre vestes litúrgicas, precisaria criar outro blog, já que a história e toda evolução desses elementos é de tamanha riqueza e profundidade que é praticamente impossível resumi-la num só texto. Mas, para termos uma noção do quão generalizado são esses equívocos, vamos tratar de um pequeno detalhe desse mundo, que por vezes passa despercebido, mas que é crucial no tangente a identidade de cada grupo cristão: A diferença entre colarinho romano e clergyman.
E por que falar disso aqui? Ora, como disse, há várias empresas especializadas na confecção de vestes litúrgicas e, necessariamente, há quem desenhe essas peças. Por mais restrito que se pareça, por conta de tratar-se de uma área muitas vezes restrita à Tradição, devendo seguir um modelo já existente como base, há sim estilistas e designers responsáveis de criar, evoluir e, por muitas vezes, redesenhar essas peças, adaptando-as, por exemplo, à condições climáticas, temas de um determinado evento, novos materiais, etc. E se tem designer no meio, o Ecclesia Design esclarece!
Mas, para começar a tratar sobre o assunto, vamos a esse detalhe que serve como base para um entendimento. Certamente você já viu pelo menos na TV algum padre usando uma camisa (geralmente preta) com um pequeno detalhe branco no colarinho, certo? Pois é, este pequeno detalhe no colarinho chama-se clergyman e, para quem pensa que um sacerdote católico usar isso é “correto” a resposta é: não!
É claro, você vai dizer “mas eu já vi até bispos usando isso!”. É verdade, a Igreja Católica hoje permite, desde o Concílio Vaticano II, em algumas condições, que esta veste seja utilizada por seu clero, mas a origem dessa veste é na verdade protestante. O clergyman é uma invenção bastante moderna (é provável que tenha sido inventado em 1827). Aparentemente, foi inventado pelo Rev. Dr. Donald McLeod, pastor anglicano. Foi desenvolvido para ser usado no trabalho cotidiano do ministro (mais prático que a batina). Ou seja, o clergyman é na verdade uma adaptação protestante da veste católica romana.
Não só os anglicanos, mas a maioria das denominações protestantes ditas históricas costuma ter seus ministros utilizando essa veste. Metodistas, presbiterianos, luteranos e até pentecostais (só não no Brasil onde os pentecostais insistem e rejeitar tudo o que sequer lembre a Igreja Católica).
Inclusive, hoje vemos até cléricos das igrejas orientais usando o clergyman, igrejas estas que costumam ser bem mais “rígidas” na conservação de suas tradições.
Segundo artigo do apostolado Veritas Splendor:
“A camisa de clergyman com colarinho em forma de tira removível (e também o rabbat, que é uma falsa camisa de frente única ou colete com colarinho, para ser usada em conjunto com um blazer e assim imitar uma camisa ou batina) foi inventada pelos protestantes "evangélicos" anglicanos nos idos de 1960, para se diferenciar dos sacerdotes católicos e também dos sacerdotes anglicanos (rejeitando assim por completo a doutrina do sacerdócio). Logo logo esta camisa foi assumida por vários outros ramos "evangélicos" mais "tradicionais" dos Estados Unidos, desde os Episcopalianos até os Metodistas. Algumas seitas evangélicas neopentecostais também encorajam seus pastores a utilizar a camisa de clergyman, mas a maioria mesmo rejeita por completo qualquer coisa que tenha colarinho e que o faça parecer um Católico Romano."
Contradições históricas a parte, o certo é que se você for desenhar um dia uma veste para um clérico da Igreja Católica Romana ou até mesmo ter que fazer algum tipo de ilustração onde esse elemento esteja presente, por favor, não desenhe um clergyman.
Mas a pergunta é: Por que não?
A sociedade contemporânea caminha sob uma ótica relativista que já espalhou-se por todos seus setores. Em outras palavras, vivemos nos tempos do “tanto faz!” ou do “qualquer coisa é a mesma coisa”. Contudo, a Igreja Católica possui uma visão atemporal das coisas, baseada na Tradição apostólica, não rendendo-se à inovações que venham a descaracterizar sua continuidade histórica com o que foi passado desde os primeiros séculos do cristianismo. É claro, há lugares, sobretudo aqui no Brasil, onde isso parece não fazer sentido algum, pois as missas parecem com qualquer coisa, menos com uma missa católica. Mas como graças a Deus quem dita as regras da Igreja não é o clero brasileiro, devemos sim, sobretudo como profissionais, atentar para os mínimos detalhes que caracterizam cada tradição, liturgia e/ou comunidade cristã, seja ela católica, ortodoxa, protestante histórica ou pentecostal. Atentar aos detalhes é a base para que o chamado “design sacro” possa de fato existir, como “área do design voltado ao culto religioso específico”, fazendo com que nosso trabalho de fato seja sinal de caracterização profunda de cada instituição, doutrina ou pensamento.
Em outras palavras, seguindo as orientações de São Paulo, a questão é: de poder, até pode (ninguém vai preso ou é excomungado por isso!), mas não convém!
Pra não errar, abaixo algumas imagens mostrando a diferença entre os colarinhos:
postado por:http://ecclesiadesign.blogspot.com/2010/04/colarinho-romano-e-clergyman-diferencas.html
Como era de se esperar, diante a esmagadora falta de catequese que predomina no mundo de hoje, desde a familiar até a formação do próprio clero, encontramos nesses sites alguns equívocos que já tornaram-se comuns, induzindo os leitores a confundir as coisas.
Obviamente, se eu fosse falar aqui sobre vestes litúrgicas, precisaria criar outro blog, já que a história e toda evolução desses elementos é de tamanha riqueza e profundidade que é praticamente impossível resumi-la num só texto. Mas, para termos uma noção do quão generalizado são esses equívocos, vamos tratar de um pequeno detalhe desse mundo, que por vezes passa despercebido, mas que é crucial no tangente a identidade de cada grupo cristão: A diferença entre colarinho romano e clergyman.
E por que falar disso aqui? Ora, como disse, há várias empresas especializadas na confecção de vestes litúrgicas e, necessariamente, há quem desenhe essas peças. Por mais restrito que se pareça, por conta de tratar-se de uma área muitas vezes restrita à Tradição, devendo seguir um modelo já existente como base, há sim estilistas e designers responsáveis de criar, evoluir e, por muitas vezes, redesenhar essas peças, adaptando-as, por exemplo, à condições climáticas, temas de um determinado evento, novos materiais, etc. E se tem designer no meio, o Ecclesia Design esclarece!
Mas, para começar a tratar sobre o assunto, vamos a esse detalhe que serve como base para um entendimento. Certamente você já viu pelo menos na TV algum padre usando uma camisa (geralmente preta) com um pequeno detalhe branco no colarinho, certo? Pois é, este pequeno detalhe no colarinho chama-se clergyman e, para quem pensa que um sacerdote católico usar isso é “correto” a resposta é: não!
É claro, você vai dizer “mas eu já vi até bispos usando isso!”. É verdade, a Igreja Católica hoje permite, desde o Concílio Vaticano II, em algumas condições, que esta veste seja utilizada por seu clero, mas a origem dessa veste é na verdade protestante. O clergyman é uma invenção bastante moderna (é provável que tenha sido inventado em 1827). Aparentemente, foi inventado pelo Rev. Dr. Donald McLeod, pastor anglicano. Foi desenvolvido para ser usado no trabalho cotidiano do ministro (mais prático que a batina). Ou seja, o clergyman é na verdade uma adaptação protestante da veste católica romana.
Não só os anglicanos, mas a maioria das denominações protestantes ditas históricas costuma ter seus ministros utilizando essa veste. Metodistas, presbiterianos, luteranos e até pentecostais (só não no Brasil onde os pentecostais insistem e rejeitar tudo o que sequer lembre a Igreja Católica).
Inclusive, hoje vemos até cléricos das igrejas orientais usando o clergyman, igrejas estas que costumam ser bem mais “rígidas” na conservação de suas tradições.
Segundo artigo do apostolado Veritas Splendor:
“A camisa de clergyman com colarinho em forma de tira removível (e também o rabbat, que é uma falsa camisa de frente única ou colete com colarinho, para ser usada em conjunto com um blazer e assim imitar uma camisa ou batina) foi inventada pelos protestantes "evangélicos" anglicanos nos idos de 1960, para se diferenciar dos sacerdotes católicos e também dos sacerdotes anglicanos (rejeitando assim por completo a doutrina do sacerdócio). Logo logo esta camisa foi assumida por vários outros ramos "evangélicos" mais "tradicionais" dos Estados Unidos, desde os Episcopalianos até os Metodistas. Algumas seitas evangélicas neopentecostais também encorajam seus pastores a utilizar a camisa de clergyman, mas a maioria mesmo rejeita por completo qualquer coisa que tenha colarinho e que o faça parecer um Católico Romano."
Contradições históricas a parte, o certo é que se você for desenhar um dia uma veste para um clérico da Igreja Católica Romana ou até mesmo ter que fazer algum tipo de ilustração onde esse elemento esteja presente, por favor, não desenhe um clergyman.
Mas a pergunta é: Por que não?
A sociedade contemporânea caminha sob uma ótica relativista que já espalhou-se por todos seus setores. Em outras palavras, vivemos nos tempos do “tanto faz!” ou do “qualquer coisa é a mesma coisa”. Contudo, a Igreja Católica possui uma visão atemporal das coisas, baseada na Tradição apostólica, não rendendo-se à inovações que venham a descaracterizar sua continuidade histórica com o que foi passado desde os primeiros séculos do cristianismo. É claro, há lugares, sobretudo aqui no Brasil, onde isso parece não fazer sentido algum, pois as missas parecem com qualquer coisa, menos com uma missa católica. Mas como graças a Deus quem dita as regras da Igreja não é o clero brasileiro, devemos sim, sobretudo como profissionais, atentar para os mínimos detalhes que caracterizam cada tradição, liturgia e/ou comunidade cristã, seja ela católica, ortodoxa, protestante histórica ou pentecostal. Atentar aos detalhes é a base para que o chamado “design sacro” possa de fato existir, como “área do design voltado ao culto religioso específico”, fazendo com que nosso trabalho de fato seja sinal de caracterização profunda de cada instituição, doutrina ou pensamento.
Em outras palavras, seguindo as orientações de São Paulo, a questão é: de poder, até pode (ninguém vai preso ou é excomungado por isso!), mas não convém!
Pra não errar, abaixo algumas imagens mostrando a diferença entre os colarinhos:
postado por:http://ecclesiadesign.blogspot.com/2010/04/colarinho-romano-e-clergyman-diferencas.html
quarta-feira, 1 de junho de 2011
CONTOS MEDIEVAIS: Francisco, de nobre cavaleiro a esposo da pobreza
São Francisco, servo de Cristo, indo uma vez à tarde à casa de um grande gentil-homem poderoso, foi por ele recebido e hospedado, com o companheiro, como anjos do paraíso, com grandíssima cortesia e devoção.
Pelo que São Francisco lhe tomou grande amor, considerando que ao entrar em casa o tinha abraçado e beijado amigavelmente, e depois lhe havia lavado os pés e acendido um grande fogo e preparado a mesa com muito boas iguarias; e enquanto comiam, ele com semblante alegre os servia continuamente.
Ora, tendo acabado de comer São Francisco e o companheiro, disse este gentilhomem:
‒ “Eis, meu pai, ofereço-me a vós e as minhas coisas; quando precisardes de túnica ou de manto ou de outra coisa qualquer, comprai que eu pagarei; e vede que estou pronto a prover-vos em todas as vossas necessidades, porque pela graça de Deus eu o posso, porquanto tenho em abundância todos os bens temporais, e por amor a Deus que mos deu, eu os dou de boa vontade aos seus pobres”.
Pelo que, vendo São Francisco tanta cortesia e afabilidade nele e os grandes oferecimentos, concebeu tanto amor por ele que, tendo depois partido, ia dizendo ao seu companheiro:
‒ “Em verdade este gentil-homem seria bom para a nossa companhia, o qual é tão grato e reconhecido para com Deus e tão amorável e cortês para com o próximo e os pobres.
“Deves saber, irmão caríssimo, que a cortesia é uma das propriedades de Deus, o qual dá seu sol e sua chuva aos justos e aos injustos por cortesia, e a cortesia é a irmã da caridade, a qual extingue o ódio e conserva o amor.
“E porque reconheci neste bom homem tanta virtude divina, de boa vontade o quereria por companheiro: por isso quero que tornemos um dia a ele, se talvez Deus lhe tocar o coração e ele quiser ser nosso companheiro no serviço de Deus; e entretanto pediremos a Deus que lhe ponha no coração este desejo e lhe dê a graça de pô-lo em prática”.
Admirável coisa! Daí a poucos dias, feita que foi a oração por São Francisco, Deus pôs o desejo no coração daquele gentil-homem; e disse São Francisco ao companheiro:
‒ “Vamos, irmão meu, ao homem cortês; porque tenho certa esperança em Deus de que, com a sua cortesia das coisas temporais, ele se dará a si mesmo para nosso companheiro”.
E foram, e chegando perto da casa dele, disse São Francisco ao companheiro:
‒ “Espera-me um pouco, porque quero primeiramente pedir a Deus que torne próspero nosso caminho; e que a nobre presa, a qual pensamos de arrancar ao mundo, seja por vontade de Cristo concedida a nós pobrezinhos e débeis pela virtude de sua santíssima paixão”.
E dito isto, pôs-se em oração, num lugar em que pudesse ser visto pelo dito homem cortês; de onde, como prouve a Deus, olhando ele distraído para aqui e para ali, viu São Francisco estar em oração devotíssimamente diante de Cristo, o qual com grande caridade lhe aparecera na dita oração e estava diante dele.
E via São Francisco ser por bom espaço de tempo levantado da terra corporalmente.
Pelo que ele foi tão tocado por Deus e inspirado para deixar o mundo, que no mesmo instante saiu do palácio e no fervor de espírito correu para São Francisco e, aproximando-se dele que estava em oração, ajoelhou-se-lhe aos pés e com grandíssima instância e devoção rogou-lhe que permitisse recebê-lo para fazer penitência juntamente com ele.
Então São Francisco, vendo que sua oração era atendida por Deus e o que ele desejava aquele gentil-homem pedia com instância, pôs-se em pé e em fervor e letícia de espírito o abraça e beija devotamente, agradecendo a Deus, o qual tinha aumentado sua companhia com um tão perfeito cavaleiro.
E dizia aquele gentil-homem a São Francisco:
‒ “Que ordenas que eu faça, pai meu? Eis, estou pronto para dar aos pobres, por tua ordem, o que possuo e a seguir contigo a Cristo, descarregado de todas as coisas temporais”.
E assim fez que, segundo a ordem de São Francisco, distribuiu seus bens aos pobres e entrou na Ordem e viveu em grande penitência e santidade de vida e conversação honesta.
Em louvor de Cristo. Amém.
CONTOS MEDIEVAIS: Como São Francisco explicou a frei Leão a visão dos frades que se afogavam e os que se salvavam
Uma vez em que São Francisco estava gravemente enfermo e Frei Leão o servia, o dito Frei Leão, estando em oração perto de São Francisco, foi arrebatado em êxtase e levado em espírito a um rio grandíssimo, largo e impetuoso.
E estando a olhar quem o atravessava, viu alguns frades carregados entrar naquele rio, os quais eram subitamente abatidos pela impetuosidade da corrente e se afogavam.
Outros iam até um terço, outros até ao meio do rio, outros ainda até à outra margem; todos no entanto, pela impetuosidade do rio e pelo peso que levavam às costas, finalmente caíam e se afogavam.
Vendo isto, Frei Leão tinha deles grande compaixão.
Mas subitamente, estando assim, eis que vem uma grande multidão de frades sem nenhuma carga ou peso de coisa nenhuma, nos quais reluzia a santa pobreza.
E entraram no rio e passaram além sem nenhum perigo.
E vendo isto, Frei Leão voltou a si. E então São Francisco, sentindo em espírito Frei tinha alguma visão chamou-o que Leão visto a si e perguntou-lhe que era o que tinha visto.
E logo que lhe disse Frei Leão, por ordem, toda a visão que tivera, disse São Francisco:
‒ “O que viste é verdade. O grande rio é este mundo; os frades que se afogavam no rio são os que não seguem a profissão evangélica e especialmente quanto à altíssima pobreza.
“Mas os que sem perigo passaram são aqueles frades que nenhuma coisa terrena nem carnal buscam nem possuem neste mundo; mas, tendo somente o viver moderado e o que vestir, estão contentes em seguir ao Cristo nu na cruz; e o peso e o jugo manso de Cristo e da santa obediência levam alegremente e voluntariamente; e assim facilmente da vida temporal passam à vida eterna”.
1ª apostila formação geral sobre a missa baseado nos documentos da igreja
27. Na Missa ou Ceia do Senhor, o povo de Deus é convocado e reunido, sob a presidência do sacerdote que faz as vezes de Cristo, para celebrar o memorial do Senhor ou sacrifício eucarístico[37]. A esta assembléia local da santa Igreja se aplica eminentemente a promessa de Cristo: “Onde estiverem dois ou três reunidos em meu nome, aí estou Eu no meio deles” (Mt 18, 20). Com efeito, na celebração da Missa, em que se perpetua o sacrifício da cruz[38], Cristo está realmente presente: na própria assembleia congregada em seu nome, na pessoa do ministro, na sua palavra e, ainda, de uma forma substancial e permanente, sob as espécies eucarísticas[39].
28. A Missa consta, por assim dizer, de duas partes: a liturgia da palavra e a liturgia eucarística. Estas duas partes, porém, estão entre si tão estreitamente ligadas que constituem um único acto de culto[40]. De facto, na Missa é posta a mesa, tanto da palavra de Deus como do Corpo de Cristo, mesa em que os fiéis recebem instrução e alimento[41]. Há ainda determinados ritos, a abrir e a concluir a celebração.
II. Os diversos elementos da Missa
Leitura da palavra de Deus e sua explanação
29. Quando na Igreja se lê a Sagrada Escritura, é o próprio Deus quem fala ao seu povo, é Cristo, presente na sua palavra, quem anuncia o Evangelho.
Por isso as leituras da palavra de Deus, que oferecem à Liturgia um elemento da maior importância, devem ser escutadas por todos com veneração. E embora a palavra divina, contida nas leituras da Sagrada Escritura, seja dirigida a todos os homens de todos os tempos e seja para eles inteligível, no entanto a sua mais plena compreensão e a sua eficácia são favorecidas por um comentário vivo, isto é, a homilia, que faz parte da ação litúrgica[42].
Orações e outros elementos que pertencem à função do sacerdote
30. Entre as partes da Missa que pertencem ao sacerdote, está em primeiro lugar a Oração eucarística, ponto culminante de toda a celebração. Vêm a seguir as orações: a oração coleta, a oração sobre as oferendas e a oração depois da comunhão. O sacerdote, que preside à assembléia fazendo as vezes de Cristo, dirige estas orações a Deus em nome de todo o povo santo e de todos os presentes[43]. Por isso se chamam “orações presidenciais”.
31. Compete igualmente ao sacerdote, enquanto presidente da assembléia reunida, fazer certas admoestações previstas no próprio rito. Onde as rubricas o prevejam, o celebrante pode adaptá-las de modo a corresponderem melhor à capacidade dos participantes; no entanto, o sacerdote deve procurar que o sentido da admoestação proposta no livro litúrgico seja sempre mantido e expresso em poucas palavras. Pertence ainda ao sacerdote presidente anunciar a palavra de Deus e dar a bênção final. Pode ainda introduzir os fiéis, com brevíssimas palavras: na Missa do dia, após a saudação inicial e antes do rito penitencial; na liturgia da palavra, antes das leituras; na Oração eucarística, antes do Prefácio, mas nunca dentro da própria Oração; finalmente, antes da despedida, ao terminar toda a ação sagrada.
32. O carácter «presidencial» destas intervenções exige que elas sejam proferidas em voz alta e clara e escutadas por todos com atenção[44]. Por isso, enquanto o sacerdote as profere, não se hão-de ouvir nenhumas outras orações ou cânticos, nem o toque do órgão ou de outros instrumentos musicais.
33. Como presidente, o sacerdote pronuncia as orações em nome da Igreja e da comunidade reunida, mas, por vezes, também o faz em nome pessoal, para despertar maior atenção e piedade no exercício do seu ministério. Estas orações, propostas para antes da leitura do Evangelho, na preparação dos dons, e antes e depois da comunhão do sacerdote, são ditas em silêncio (“secreto”).
Outras fórmulas utilizadas na celebração
34. A celebração da Missa é, por sua natureza, “comunitária”[45]. Por isso têm grande importância os diálogos entre o celebrante e os fiéis reunidos, bem como as aclamações[46]. Tais elementos não são apenas sinais externos de celebração colectiva, mas favorecem e realizam a estreita comunhão entre o sacerdote e o povo.
35. As aclamações e as respostas dos fiéis às saudações do sacerdote e às orações constituem aquele grau de participação activa por parte da assembléia dos fiéis, que se exige em todas as formas de celebração da Missa, para que se exprima claramente e se estimule a acção de toda a comunidade[47].
36. Há ainda outras partes da celebração, que pertencem igualmente a toda a assembléia convocada e muito contribuem para manifestar e favorecer a participação activa dos fiéis: são principalmente o acto penitencial, a profissão de fé, a oração universal e a oração dominical.
37. Finalmente, entre as restantes fórmulas:
a) umas constituem um rito ou acto por si mesmas, como o hino Glória, o salmo responsorial, o Aleluia e o versículo antes do Evangelho, o Santo, a aclamação da anamnese e o cântico depois da Comunhão;
b) outras se destinam a acompanhar um rito, como o cântico de entrada, do ofertório, da fracção (Cordeiro de Deus) e da Comunhão.
Modos de proferir os vários textos
38. Nos textos que devem ser proferidos claramente e em voz alta, quer pelo sacerdote ou pelo diácono, quer pelo leitor ou por todos, a voz deve corresponder ao género do próprio texto, conforme se trata de leitura, oração, admonição, aclamação ou cântico. Igualmente se há-de acomodar à forma de celebração e à solenidade da assembleia. Tenha-se em conta, além disso, a índole peculiar de cada língua e a mentalidade dos povos.
Nas rubricas e normas que se seguem, as palavras “dizer” ou “proferir” devem ser entendidas como referentes quer ao canto quer à simples recitação, segundo os princípios atrás enunciados.
Importância do canto
39. O Apóstolo exorta os fiéis, que se reúnem à espera da vinda do Senhor, a que unam as suas vozes para cantar salmos, hinos e cânticos espirituais (cf. Col 3, 16). O canto é sinal de alegria do coração (cf. Actos 2, 46). Bem dizia Santo Agostinho: “Cantar é próprio de quem ama”[48]. E vem já de tempos antigos o provérbio: “Quem bem canta, duas vezes reza”.
40. Deve ter-se, pois, em grande apreço o canto na celebração da Missa, de acordo com a índole dos povos e as possibilidades de cada assembleia litúrgica. Embora não seja necessário cantar sempre, por exemplo nas Missas feriais, todos os textos que, por si mesmos, se destinam a ser cantados, deve no entanto procurar-se com todo o cuidado que não falte o canto dos ministros e do povo nas celebrações que se realizam nos domingos e festas de preceito.
Na escolha das partes que efectivamente se cantam, dê-se preferência às mais importantes, sobretudo às que devem ser cantadas pelo sacerdote ou pelo diácono ou pelo leitor, com resposta do povo, bem como às que pertence ao sacerdote e ao povo proferir conjuntamente[49].
41. Em igualdade de circunstâncias, dê-se a primazia ao canto gregoriano, como canto próprio da Liturgia romana. De modo nenhum se devem excluir outros géneros de música sacra, principalmente a polifonia, desde correspondam ao espírito da acção litúrgica e favoreçam a participação de todos os fiéis[50].
Dado que hoje é cada vez mais frequente o encontro de fiéis de diferentes nacionalidades, convém que eles saibam cantar em latim pelo menos algumas partes do Ordinário da Missa, sobretudo o símbolo da fé e a oração dominical, nas suas melodias mais fáceis[51].
Os gestos e atitudes corporais
42. Os gestos e atitudes corporais, tanto do sacerdote, do diácono e dos ministros, como do povo, visam conseguir que toda a celebração brilhe pela beleza e nobre simplicidade, que se compreenda a significação verdadeira e plena das suas diversas partes e que se facilite a participação de todos[52]. Para isso deve atender-se ao que está definido pelas leis litúrgicas e pela tradição do Rito Romano, e ao que concorre para o bem comum espiritual do povo de Deus, mais do que à inclinação e arbítrio de cada um.
A atitude comum do corpo, que todos os participantes na celebração devem observar, é sinal de unidade dos membros da comunidade cristã reunidos para a sagrada Liturgia: exprime e favorece os sentimentos e a atitude interior dos presentes[53].
43. Os fiéis estão de pé: desde o início do cântico de entrada, ou enquanto o sacerdote se encaminha para o altar, até à oração colecta, inclusive; durante o cântico do Aleluia que precede o Evangelho; durante a proclamação do Evangelho; durante a profissão de fé e a oração universal; e desde o invitatório “Orai, irmãos”, antes da oração sobre as oblatas, até ao fim da Missa, excepto nos momentos adiante indicados.
Estão sentados: durante as leituras que precedem o Evangelho e durante o salmo responsorial; durante a homilia e durante a preparação dos dons ao ofertório; e, se for oportuno, durante o silêncio sagrado depois da Comunhão.
Estão de joelhos durante a consagração, excepto se razões de saúde, a estreiteza do lugar, o grande número dos presentes ou outros motivos razoáveis a isso obstarem. Aqueles, porém, que não estão de joelhos durante a consagração, fazem uma inclinação profunda enquanto o sacerdote genuflecte após a consagração.
Compete, todavia, às Conferências Episcopais, segundo as normas do direito, adaptar à mentalidade e tradições razoáveis dos povos os gestos e atitudes indicados no Ordinário da Missa[54]. Atenda-se, porém, a que estejam de acordo com o sentido e o carácter de cada uma das partes da celebração. Onde for costume que o povo permaneça de joelhos desde o fim da aclamação do Sanctus até ao fim da Oração eucarística, é bom que este se mantenha.
Para se conseguir a uniformidade nos gestos e atitudes do corpo na celebração, os fiéis devem obedecer às indicações que, no decurso da mesma, lhes forem dadas pelo diácono, por um ministro leigo ou pelo sacerdote, de acordo com o que está estabelecido nos livros litúrgicos.
44. Entre os gestos contam-se também: as acções e as procissões do sacerdote ao dirigir-se para o altar com o diácono e os ministros; do diácono, antes da proclamação do Evangelho, ao levar o Evangeliário ou Livro dos evangelhos para o ambão; dos fiéis ao levarem os dons e ao aproximarem-se para a Comunhão. Convém que estas acções e procissões se realizem com decoro, enquanto se executam os cânticos respectivos, segundo as normas estabelecidas para cada caso.
O silêncio
45. Também se deve guardar, nos momentos próprios, o silêncio sagrado, como parte da celebração [55]. A natureza deste silêncio depende do momento em que ele é observado no decurso da celebração. Assim, no acto penitencial e a seguir ao convite à oração, o silêncio destina-se ao recolhimento interior; a seguir às leituras ou à homilia, é para uma breve meditação sobre o que se ouviu; depois da Comunhão, favorece a oração interior de louvor e acção de graças.
Antes da própria celebração é louvável observar o silêncio na igreja, na sacristia e nos lugares que lhes ficam mais próximos, para que todos se preparem para celebrar devota e dignamente os ritos sagrados.
28. A Missa consta, por assim dizer, de duas partes: a liturgia da palavra e a liturgia eucarística. Estas duas partes, porém, estão entre si tão estreitamente ligadas que constituem um único acto de culto[40]. De facto, na Missa é posta a mesa, tanto da palavra de Deus como do Corpo de Cristo, mesa em que os fiéis recebem instrução e alimento[41]. Há ainda determinados ritos, a abrir e a concluir a celebração.
II. Os diversos elementos da Missa
Leitura da palavra de Deus e sua explanação
29. Quando na Igreja se lê a Sagrada Escritura, é o próprio Deus quem fala ao seu povo, é Cristo, presente na sua palavra, quem anuncia o Evangelho.
Por isso as leituras da palavra de Deus, que oferecem à Liturgia um elemento da maior importância, devem ser escutadas por todos com veneração. E embora a palavra divina, contida nas leituras da Sagrada Escritura, seja dirigida a todos os homens de todos os tempos e seja para eles inteligível, no entanto a sua mais plena compreensão e a sua eficácia são favorecidas por um comentário vivo, isto é, a homilia, que faz parte da ação litúrgica[42].
Orações e outros elementos que pertencem à função do sacerdote
30. Entre as partes da Missa que pertencem ao sacerdote, está em primeiro lugar a Oração eucarística, ponto culminante de toda a celebração. Vêm a seguir as orações: a oração coleta, a oração sobre as oferendas e a oração depois da comunhão. O sacerdote, que preside à assembléia fazendo as vezes de Cristo, dirige estas orações a Deus em nome de todo o povo santo e de todos os presentes[43]. Por isso se chamam “orações presidenciais”.
31. Compete igualmente ao sacerdote, enquanto presidente da assembléia reunida, fazer certas admoestações previstas no próprio rito. Onde as rubricas o prevejam, o celebrante pode adaptá-las de modo a corresponderem melhor à capacidade dos participantes; no entanto, o sacerdote deve procurar que o sentido da admoestação proposta no livro litúrgico seja sempre mantido e expresso em poucas palavras. Pertence ainda ao sacerdote presidente anunciar a palavra de Deus e dar a bênção final. Pode ainda introduzir os fiéis, com brevíssimas palavras: na Missa do dia, após a saudação inicial e antes do rito penitencial; na liturgia da palavra, antes das leituras; na Oração eucarística, antes do Prefácio, mas nunca dentro da própria Oração; finalmente, antes da despedida, ao terminar toda a ação sagrada.
32. O carácter «presidencial» destas intervenções exige que elas sejam proferidas em voz alta e clara e escutadas por todos com atenção[44]. Por isso, enquanto o sacerdote as profere, não se hão-de ouvir nenhumas outras orações ou cânticos, nem o toque do órgão ou de outros instrumentos musicais.
33. Como presidente, o sacerdote pronuncia as orações em nome da Igreja e da comunidade reunida, mas, por vezes, também o faz em nome pessoal, para despertar maior atenção e piedade no exercício do seu ministério. Estas orações, propostas para antes da leitura do Evangelho, na preparação dos dons, e antes e depois da comunhão do sacerdote, são ditas em silêncio (“secreto”).
Outras fórmulas utilizadas na celebração
34. A celebração da Missa é, por sua natureza, “comunitária”[45]. Por isso têm grande importância os diálogos entre o celebrante e os fiéis reunidos, bem como as aclamações[46]. Tais elementos não são apenas sinais externos de celebração colectiva, mas favorecem e realizam a estreita comunhão entre o sacerdote e o povo.
35. As aclamações e as respostas dos fiéis às saudações do sacerdote e às orações constituem aquele grau de participação activa por parte da assembléia dos fiéis, que se exige em todas as formas de celebração da Missa, para que se exprima claramente e se estimule a acção de toda a comunidade[47].
36. Há ainda outras partes da celebração, que pertencem igualmente a toda a assembléia convocada e muito contribuem para manifestar e favorecer a participação activa dos fiéis: são principalmente o acto penitencial, a profissão de fé, a oração universal e a oração dominical.
37. Finalmente, entre as restantes fórmulas:
a) umas constituem um rito ou acto por si mesmas, como o hino Glória, o salmo responsorial, o Aleluia e o versículo antes do Evangelho, o Santo, a aclamação da anamnese e o cântico depois da Comunhão;
b) outras se destinam a acompanhar um rito, como o cântico de entrada, do ofertório, da fracção (Cordeiro de Deus) e da Comunhão.
Modos de proferir os vários textos
38. Nos textos que devem ser proferidos claramente e em voz alta, quer pelo sacerdote ou pelo diácono, quer pelo leitor ou por todos, a voz deve corresponder ao género do próprio texto, conforme se trata de leitura, oração, admonição, aclamação ou cântico. Igualmente se há-de acomodar à forma de celebração e à solenidade da assembleia. Tenha-se em conta, além disso, a índole peculiar de cada língua e a mentalidade dos povos.
Nas rubricas e normas que se seguem, as palavras “dizer” ou “proferir” devem ser entendidas como referentes quer ao canto quer à simples recitação, segundo os princípios atrás enunciados.
Importância do canto
39. O Apóstolo exorta os fiéis, que se reúnem à espera da vinda do Senhor, a que unam as suas vozes para cantar salmos, hinos e cânticos espirituais (cf. Col 3, 16). O canto é sinal de alegria do coração (cf. Actos 2, 46). Bem dizia Santo Agostinho: “Cantar é próprio de quem ama”[48]. E vem já de tempos antigos o provérbio: “Quem bem canta, duas vezes reza”.
40. Deve ter-se, pois, em grande apreço o canto na celebração da Missa, de acordo com a índole dos povos e as possibilidades de cada assembleia litúrgica. Embora não seja necessário cantar sempre, por exemplo nas Missas feriais, todos os textos que, por si mesmos, se destinam a ser cantados, deve no entanto procurar-se com todo o cuidado que não falte o canto dos ministros e do povo nas celebrações que se realizam nos domingos e festas de preceito.
Na escolha das partes que efectivamente se cantam, dê-se preferência às mais importantes, sobretudo às que devem ser cantadas pelo sacerdote ou pelo diácono ou pelo leitor, com resposta do povo, bem como às que pertence ao sacerdote e ao povo proferir conjuntamente[49].
41. Em igualdade de circunstâncias, dê-se a primazia ao canto gregoriano, como canto próprio da Liturgia romana. De modo nenhum se devem excluir outros géneros de música sacra, principalmente a polifonia, desde correspondam ao espírito da acção litúrgica e favoreçam a participação de todos os fiéis[50].
Dado que hoje é cada vez mais frequente o encontro de fiéis de diferentes nacionalidades, convém que eles saibam cantar em latim pelo menos algumas partes do Ordinário da Missa, sobretudo o símbolo da fé e a oração dominical, nas suas melodias mais fáceis[51].
Os gestos e atitudes corporais
42. Os gestos e atitudes corporais, tanto do sacerdote, do diácono e dos ministros, como do povo, visam conseguir que toda a celebração brilhe pela beleza e nobre simplicidade, que se compreenda a significação verdadeira e plena das suas diversas partes e que se facilite a participação de todos[52]. Para isso deve atender-se ao que está definido pelas leis litúrgicas e pela tradição do Rito Romano, e ao que concorre para o bem comum espiritual do povo de Deus, mais do que à inclinação e arbítrio de cada um.
A atitude comum do corpo, que todos os participantes na celebração devem observar, é sinal de unidade dos membros da comunidade cristã reunidos para a sagrada Liturgia: exprime e favorece os sentimentos e a atitude interior dos presentes[53].
43. Os fiéis estão de pé: desde o início do cântico de entrada, ou enquanto o sacerdote se encaminha para o altar, até à oração colecta, inclusive; durante o cântico do Aleluia que precede o Evangelho; durante a proclamação do Evangelho; durante a profissão de fé e a oração universal; e desde o invitatório “Orai, irmãos”, antes da oração sobre as oblatas, até ao fim da Missa, excepto nos momentos adiante indicados.
Estão sentados: durante as leituras que precedem o Evangelho e durante o salmo responsorial; durante a homilia e durante a preparação dos dons ao ofertório; e, se for oportuno, durante o silêncio sagrado depois da Comunhão.
Estão de joelhos durante a consagração, excepto se razões de saúde, a estreiteza do lugar, o grande número dos presentes ou outros motivos razoáveis a isso obstarem. Aqueles, porém, que não estão de joelhos durante a consagração, fazem uma inclinação profunda enquanto o sacerdote genuflecte após a consagração.
Compete, todavia, às Conferências Episcopais, segundo as normas do direito, adaptar à mentalidade e tradições razoáveis dos povos os gestos e atitudes indicados no Ordinário da Missa[54]. Atenda-se, porém, a que estejam de acordo com o sentido e o carácter de cada uma das partes da celebração. Onde for costume que o povo permaneça de joelhos desde o fim da aclamação do Sanctus até ao fim da Oração eucarística, é bom que este se mantenha.
Para se conseguir a uniformidade nos gestos e atitudes do corpo na celebração, os fiéis devem obedecer às indicações que, no decurso da mesma, lhes forem dadas pelo diácono, por um ministro leigo ou pelo sacerdote, de acordo com o que está estabelecido nos livros litúrgicos.
44. Entre os gestos contam-se também: as acções e as procissões do sacerdote ao dirigir-se para o altar com o diácono e os ministros; do diácono, antes da proclamação do Evangelho, ao levar o Evangeliário ou Livro dos evangelhos para o ambão; dos fiéis ao levarem os dons e ao aproximarem-se para a Comunhão. Convém que estas acções e procissões se realizem com decoro, enquanto se executam os cânticos respectivos, segundo as normas estabelecidas para cada caso.
O silêncio
45. Também se deve guardar, nos momentos próprios, o silêncio sagrado, como parte da celebração [55]. A natureza deste silêncio depende do momento em que ele é observado no decurso da celebração. Assim, no acto penitencial e a seguir ao convite à oração, o silêncio destina-se ao recolhimento interior; a seguir às leituras ou à homilia, é para uma breve meditação sobre o que se ouviu; depois da Comunhão, favorece a oração interior de louvor e acção de graças.
Antes da própria celebração é louvável observar o silêncio na igreja, na sacristia e nos lugares que lhes ficam mais próximos, para que todos se preparem para celebrar devota e dignamente os ritos sagrados.
quarta-feira, 20 de abril de 2011
Como um cristão da idade media via a Santa missa
Os capítulos que Guilherme Durand (séc. XIII) consagrou à explicação da Missa então entre os mais surpreendentes de sua obra: “Rational”.
Eis aqui, por exemplo, como ele interpreta a primeira parte do Divino Sacrifício.
“O canto grave e triste do Introito abre a cerimônia: ele exprime a espera dos Patriarcas e dos Profetas. O coro dos clérigos representa o côro dos Santos da Antiga Lei, que suspiram antes da vinda do Messias, que eles, entretanto não verão”.
“O bispo entra, então, e ele aparece como a figura viva de Jesus Cristo. Sua chegada simboliza o aparecimento do Salvador, esperado das nações”.
“Nas grandes festas leva-se diante dele sete tochas, para lembrar que, segundo a palavra do Profeta, os sete dons do Espírito Santo repousam sobre a cabeça do Filho de Deus. Ele se adianta sob um pálio triunfal, do qual os quatro carregadores são comparados aos quatro Evangelistas.
“Dois acólitos caminham à sua direita e à sua esquerda, e representam. Moisés e Elias, que se mostraram no Thabor dos dois lados de Nosso Senhor. Eles nos ensinam que Jesus tinha por Si a autoridade da Lei e a autoridade dos Profetas”.
“O bispo senta-se em seu trono e permanece silencio. Ele parece não desempenhar nenhum papel na primeira parte da cerimônia. Sua atitude contém um ensinamento: ela nos recorda pelo seu silêncio, que os primeiros anos da vida de Nosso Senhor se desenrolaram na obscuridade e no recolhimento”.
“O Sub-Diácono, entretanto, dirige-se para a cátera, e, voltado para a direita, lê a Epístola em alta voz. Entrevemos aqui o primeiro ato do drama da Redenção.
“A leitura da Epístola, é a pregação de São João Batista no deserto. Ele fala antes que o Salvador tenha começado a fazer ouvir Sua voz, mas ele não fala senão aos judeus.
“Também o Sub-Diácono, imagem do Precursor, se volta para o norte, que é o lado da Antiga Lei. Quando a leitura termina, ele se inclina diante do bispo, como o Precursor se humilhou diante de Nosso Senhor”.
“O canto do Gradual, que segue a leitura da Epístola, se reporta ainda à missão de São João Batista: ele simboliza as exortações à penitência que ele fez aos judeus, à espera dos tempos novos”.
“Enfim, o Celebrante lê o Evangelho. Momento solene, porque é aqui que começa a vida pública do Messias, Sua palavra se faz ouvir pela primeira vez no mundo. A leitura do Evangelho é a figura de Sua pregação".
“O Credo segue o Evangelho, como a fé segue o anúncio da verdade. Os doze artigos do Credo se reportam à vocação dos doze Apóstolos”.
“Quando o Credo termina, o bispo se levanta e fala ao povo. Escolhendo esse momento para instruir os fiéis, a Igreja quis lhes recordar o milagre de Sua expansão.
“Ela lhes mostra como a verdade, recebida antes somente pelos doze Apóstolos, se espalhou em um instante, no mundo inteiro”.
Tal é o senso místico que Guilherme Durand atribuiu à primeira parte da Missa.
Depois dessa espécie de preâmbulo, ele chega à Paixão e ao Sacrifício da Cruz. Mas aqui, seus comentários tornam-se tão abundantes e seu simbolismo tão rico, que é impossível, por uma simples análise, dar uma idéia. É necessário que se vá ao original.
Nós dissemos bastante, entretanto, para deixar entrever alguma coisa do gênio da Idade Média.
Pode-se imaginar tudo que uma cerimônia religiosa continha de ensinamentos, de emoção e de vida para os cristãos século XIII.
Um uso tão constante do simbolismo pode deixar estupefato alguém que não esteja familiarizado com a Idade Média.
É preciso porém não fazer como fizeram os beneditinos do século XVIII, não ver ali senão um simples jogo de fantasia individual.
Sem dúvida, tais interpretações não foram nunca aceitas como dogmas. Não obstante, é notável que elas quase nunca variam. Por exemplo, Guilherme Durand, no século XIII, atribui a estola o mesmo significado que Amalarius no século IX.
Mas o que é mais interessante aqui, mais do que a explicação tomada em si, é o estado de espírito que ela supunha. E o desdém pelo concreto; é a convicção profunda de que, através de todas as coisas desse mundo se pode chegar ao espiritual, pode-se entrever Deus. Eis aqui o verdadeiro gênio da Idade Média.
(Fonte: Emile Mâle, “L'Art Religieux du XIII Siècle en France”, Librairie Armand Colin, 1958, pag. 51)
Uma breve introdução ao missal romano
O Missal Romano é o livro usado na Missa de rito romano para as leituras próprias do celebrante (um clérigo). Ele contém vários tipos de orações eucarísticas.
Composição
Promulgação
Instrução Geral do Missal Romano
Normas do Ano Litúrgico e Calendário
Calendário Romano Geral
Próprio do Tempo, que abrange os tempo litúrgicos:
Tempo do Advento
Tempo do Natal
Tempo da Quaresma
Tríduo Pascal
Tempo Pascal
Tempo Comum
Ordinário da Missa', que é composto por:
Ritos iniciais
Liturgia da palavra
Liturgia eucarística
Rito da comunhão
Ritos finais
Próprio dos santos e santas
Comum dos santos e santas
Missas Rituais
Missas e orações eucarísticas das diversas circunstâncias
Missas Votivas
Misas dos Fiéis Defuntos
Apêndice
Índice geral
Orações Eucarística
Tradicionais
Oração Eucarística I ou Cânon Romano
Oração Eucarística II
Oração Eucarística III
Oração Eucarística IV
Oração Eucarística V (do Congresso de Manaus)
Das diversas circunstâncias
Oração Eucarística VI-A (A Igreja a caminho da unidade)
Oração Eucarística VI-B (Deus conduz seu povo no caminho da salvação)
Oração Eucarística VI-C (Jesus: caminho para o Pai)
Oração Eucarística VI-D (Jesus que passa fazendo o bem)
Oração Eucarística VII (sobre a reconciliação-I)
Oração Eucarística VIII (sobre a reconciliação-II)
Para missas com crianças
Oração Eucarística IX
Oração Eucarística X
Oração Eucarística XI
Formulários fora do Ano Litúrgico
Próprio dos santos e santas
Formulários comuns
Missas Rituais
Missas pelas diversas necessidades
Missas Votivas
Missas dos Fiéis Defuntos
Apêndice geral do Missal Romano
Apêndice, que abrange:
Vigília de Pentecostes
Bênção da Água
Exemplos de Orações dos Fiéis
Cantos da Celebração Eucarística
Reformas recentes dos textos do Missal Romano
A reforma mais recente dos textos do missal, aconteceu durante e após o Concílio Vaticano II, onde o papa Paulo VI, através Constituição Apostólica Missale Romanum, promulgou a mesma. O Papa João Paulo II promulgou, em 2002, a terceira edição típica do novo Missal Romano, que ainda não foi traduzida para o português.
Antes da grande reforma litúrgica efectuada por Paulo VI, o Missal Romano previa a celebração da chamada Missa tridentina, que actualmente é uma forma extraordinária do rito romano. A forma ordinária da celebração da Missa segundo o rito romano continua a ser a do Missal Romano reformado e publicado por Paulo VI (chamada também de Novus Ordo Missae).
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre
A tiara dos Papas tomou sua forma definitiva na Idade Media
o Estado da Cidade do Vaticano tem um brasão. Ele se compõe com duas chaves cruzadas, a tiara pontifícia sobre fundo vermelho e a inscrição “Estado da Cidade do Vaticano” e uma estrela de oito pontas.
A tiara, também conhecida como “triregno” (literalmente tríplice reinado) está composta de três coroas e leva no topo um globo com a cruz.
É a coroa própria dos Papas.
É uma coroa única no mundo. E tomou sua forma praticamente definitiva durante a Idade Média.
Coroas semelhantes à tiara já foram usadas na Antiguidade, inclusive por egípcios, partos, armênios e frigios.
A origem mais remota dela está no Antigo Testamento. Deus disse a Moisés: “Farás também uma lâmina do mais puro ouro, na qual farás abrir por mão de gravador: ‘Santidade ao Senhor’. E atá-la-ás com uma fita de jacinto e estará sobre a tiara, iminente à testa do pontífice. E Arão levará sobre si. E sempre esta lâmina estará sobre a sua testa para que o Senhor lhe seja propício” (Ex, 28, 36-37).
Aarão, irmão de Moisés é o arquétipo de Sumo Sacerdote e prefigura os Papas instituídos por Nosso Senhor Jesus Cristo na pessoa de São Pedro, e continuado por seus sucessores de Roma.
O Papa Sérgio III (904-911) fez cunhar moedas com a imagem de São Pedro com tiara. Na basílica inferior de São Clemente, em Roma, um fresco do fim do século XI apresenta o Papa Adriano II (867-872) com a tiara.
A primeira coroa da tiara reúne simbolicamente a jurisdição eclesiástica do Papa e a coroa do governo temporal sobre os feudos pontifícios.
Bonifacio VIII (1294-1303), que sofria execrável revolta do rei da França Filipe o Belo, acrescentou a segunda coroa, para sublinhar que a autoridade espiritual do Papa está por cima da autoridade temporal dos reis.
Bento XII (1334-1342) acrescentou a terceira coroa para simbolizar a autoridade efetiva do Papa sobre todos os soberanos, o que inclui o poder de instituí-los (como fez São Leão III com Carlos Magno imperador) ou destituí-los (como São Gregório VII com o imperador Henrique IV).
As três coroas representam também a potestade máxima na Ordem do Sacerdócio, na Jurisdição (ou poder de mando) Universal e no Magistério Supremo, exclusivos do Sumo Pontífice.
No século XIII foram acrescentadas as fitas posteriores. Elas evocam as fitas que na Antiguidade cingiam a cabeça dos sacerdotes.
A tiara era imposta ao novo Papa pelo Cardeal protodiacono pronunciando a seguinte fórmula: “Recebe a tiara ornada com três coroas e sabe que és o pai dos príncipes e dos reis, o reitor do mundo, o vigário na terra do Salvador nosso Jesus Cristo, ao qual se deve todo honor e toda glória pelos séculos dos séculos”.
Em virtude destes significados, a tiara foi particularmente odiada pelos inimigos da Igreja e de Nosso Senhor Jesus Cristo. Mas, em sentido contrário, ela foi amada até a efusão do sangue pelos santos e pelos fiéis especialmente devotados ao sucessor de Cristo.
Nações e dioceses fizeram questão de doar mais ricas e esplendorosas tiaras ao Pai comum da Cristandade. Por isso há várias tiaras. Elas competem em arte, beleza e riqueza. Alguns Pontífices sobremaneira amados ganharam mais de uma, como o bem-aventurado Pio IX. Várias se conservam no Vaticano.
A tiara não era usada no dia-a-dia, mas nas solenidades. O último a usá-la de público foi S.S. Paulo VI na basílica de São Pedro no dia 30 de junho de 1963.
Em 13 de novembro de 1964, na terceira sessão do Concílio Vaticano II, o secretário do mesmo, Mons. Pericle Felici, anunciou que o Papa Paulo VI doava sua tiara aos pobres.
Então Paulo VI desceu do trono e depôs a tiara sobre a mesa do altar em meio às aclamações dos padres conciliares. Aquela tiara lhe fora presenteada pela arquidiocese de Milão, da qual ele foi arcebispo, com o contributo dos fiéis até dos mais humildes e sacrificados. Desde então, nem ele nem seus sucessores, nunca mais a usaram
Desde a eleição do João Paulo II, a cerimônia de coroação foi substituída pela simples imposição da Mitra e do palio.
A mais antiga representação das chaves cruzadas tendo sobre si a tiara é tempo do pontificado de Martinho V (1417-1431). O sucessor, Eugenio IV (1431-1447), cunhou esse emblema numa moeda de prata, conhecida como o “grosso papale”.
As chaves simbolizam os poderes dados ao Papa por Nosso Senhor Jesus Cristo Evangelho (Mat, 16-19).
Uma chave é dourada e significa que o Papa tem o poder supremo na ordem espiritual. A chave de prata indica que o Poder supremo do Papa sobre a ordem temporal é circunscrito a tudo aquilo que se refere à Fé e à Moral, conservando a ordem temporal sua autonomia naquilo que excede esses campos superiores. A chave dourada passa por cima da chave de prata.
As duas chaves condensam todos os poderes do Papa.
Há pelo menos oito séculos, os Papas têm seu próprio brasão pessoal. No atual de S.S. Bento XVI figura uma concha, a cabeça de moro e um urso.
No domingo 10 de outubro foi ostentado pela primeira vez o brasão de S.S. Bento XVI com a tiara pontifícia, símbolo exclusivo dos Papas.
Até o presente, em seu lugar, havia uma mitra, símbolo próprio de um bispo.
Brasão pessoal de S.S. Bento XVI
A empresa italiana de bordados de luxo Ars Regia responsável pela confecção do brasão bordado no tapete exposto sob a janela em que o Pontífice fala aos peregrinos, explicou que foi feito segundo “a antiga tradição”.
O cardeal Andrea Cordero Lanza di Montezemolo explicou a “La Croix” que a decisão de não mais usar a tiara fora do próprio Bento XVI, quem agora a restaurou. “No dia seguinte de sua eleição, testemunhou o Cardeal, ele próprio disse-me que ele não queria que a tiara continuasse aparecendo e que queria substituí-la por uma mitra”.
Esta restauração foi recebida com júbilo pelos católicos amantes da Cristandade.
(Fonte: L'Osservatore Romano, 10 agosto 2008)
domingo, 3 de abril de 2011
catequese do Papa Bento XVI sobre são Tarcisio:As acólitos e coroinhas
Quem foi São Tarcisio? Não temos muitas informações. Estamos nos primeiros séculos da história da Igreja, mais precisamente no terceiro século; é dito que ele era um jovem que frequentava as Catacumbas de São Calisto, aqui em Roma, e era muito fiel aos seus compromissos cristãos. Amava muito a Eucaristia e, por vários fatores, concluímos que, provavelmente, fosse um acólito ou um coroinha. Aqueles eram anos em que o Imperador Valeriano perseguia duramente os cristãos, que foram forçados a encontrar secretamente em casas particulares ou, por vezes, também nas catacumbas, para ouvir a Palavra de Deus, orar e celebrar a Santa Missa. Mesmo o costume de levar a Eucaristia aos prisioneiros e doentes tornava-se cada vez mais perigoso. Um dia, quando o sacerdote perguntou, como sempre fazia, quem estava disposto a levar a Eucaristia aos outros irmãos e irmãs que a estavam esperando, levantou-se o jovem Tarcísio e disse: "Envia-me". Aquele menino parecia demasiado jovem para um serviço assim tão exigente! "A minha juventude - disse Tarcísio - será o melhor refúgio para a Eucaristia". O sacerdote, convencido, lhe confiou aquele Pão precioso dizendo-lhe: "Tarcísio, lembra-te que um tesouro celeste é confiado aos teus débeis cuidados. Evite ruas movimentadas e não se esqueça de que as coisas santas não devem ser jogadas aos cães, nem as pérolas aos porcos. Protegerá com fidelidade e segurança os Sagrados Mistérios?". "Morrerei - disse Tarcisio decidido – antes de cedê-los". Ao longo do caminho, encontrou alguns amigos pela rua, que se aproximaram e pediram que se unisse a eles. À sua resposta negativa, esses – que eram pagãos – suspeitaram e se tornaram importunos, e perceberam que ele portava alguma coisa no peito e que parecia defender. Tentaram arrancá-la, mas foi em vão; a luta tornou-se mais e mais furiosa, especialmente quando souberam que Tarcísio era cristão; o chutaram, atiraram pedras, mas ele não cedeu. Moribundo, foi levado ao padre por um oficial pretoriano chamado Quadrato, que também havia se tornado, secretamente, cristão. Chegou sem vida, mas ainda segurava firme junto ao peito um pequeno linho com a Eucaristia. Foi imediatamente sepultado nas Catacumbas de São Calisto. O Papa Damaso fez uma inscrição para a tumba de São Tarcísio, segundo a qual o jovem morreu em 257. O Martirológio Romano fixa a data de 15 de agosto e, no próprio Martirológio, reporta-se também uma bela tradição oral, segundo a qual, sobre o corpo de São Tarcísio, não foi encontrado o Santíssimo Sacramento, nem nas mãos, nem entre as suas vestes. Ali é explicado que a partícula consagrada, defendida com a vida pelo pequeno mártir, havia se tornado carne de sua carne, formando assim, com o seu próprio corpo, uma única hóstia imaculada oferecida a Deus.
Queridos [...] acólitos e coroinhas, o testemunho de São Tarcísio e essa bela tradição nos ensinam o profundo amor e a grande veneração que devemos ter pela Eucaristia: é um bem precioso, um tesouro, cujo valor não se pode medir, é o Pão da vida, é Jesus mesmo que se faz comida, sustento e força para o nosso caminho de cada dia e caminho aberto para a vida eterna; é o maior dom que Jesus nos deixou.
Dirijo-me a vós aqui presentes e, por meio de vós, a todos os acólitos e coroinhas do mundo! Servi com generosidade a Jesus presente na Eucaristia. É uma tarefa importante, que vos permitis estar particularmente próximos ao Senhor e crescer em uma amizade verdadeira e profunda com Ele. Guardai zelosamente esta amizade no vosso coração, como São Tarcísio, prontos a comprometer-vos, a lutar e dar a vida para que Jesus chegue a todos os homens. Também vós comuniqueis aos vossos pares o dom dessa amizade, com alegria, entusiasmo, sem medo, a fim de que possam sentir que vós conheceis este Mistério, que é verdadeiro e que o amais! Toda vez que vos aproximais do altar, tendes a oportunidade de auxiliar no grande gesto de amor de Deus, que continua desejando se doar a cada um de nós, a ser-nos próximo, a dar-nos força para viver bem. Com a consagração – vós o sabeis - aquele pequeno pedaço de pão torna-se o Corpo de Cristo, aquele vinho torna-se Sangue de Cristo! Sois afortunados de poder viver de perto este inefável mistério! Desempenhai com amor, com devoção e com fidelidade o vosso compromisso de coroinhas; não entreis na igreja para a Celebração com superficialidade, mas preparai-vos interiormente para a Santa Missa! Ajudando os vossos sacerdotes no serviço ao altar, contribuis para tornar Jesus mais próximo, de modo que as pessoas possam se sentir e tornem-se melhores: Ele está aqui; vós colaborais a fim de que Ele possa estar mais presente no mundo, na vida cotidiana, na Igreja e em toda a parte. Queridos amigos! Vós emprestais a Jesus as vossas mãos, os vossos pensamentos, o vosso tempo. Ele não deixará de recompensá-los, dando-vos a verdadeira alegria e fazendo-vos sentir onde está a felicidade mais plena. São Tarcísio mostrou-nos que o amor pode levar-nos até mesmo o dom da vida por um bem autêntico, pelo verdadeiro bem, pelo Senhor.
A nós, provavelmente, não é pedido o martírio, mas Jesus nos pede a fidelidade nas pequenas coisas, o recolhimento interior, a participação interior, a nossa fé e o esforço de manter presente este tesouro na vida de todos os dias. Pede-nos a fidelidade nas tarefas diárias, o testemunho do Seu amor, frequentando a Igreja movidos por uma convicção interior e pela alegria da Sua presença. Assim, podemos também dar a conhecer aos nossos amigos que Jesus vive. Nesse compromisso, nos ajude a intercessão de São João Maria Vianney, do qual hoje recorre a memória litúrgica, deste humilde Pároco da França, que transformou uma pequena comunidade e, assim, doou ao mundo uma nova luz. O exemplo dos santos Tarcísio e João Vianney incentive-nos todos os dias a amar Jesus e a fazer a Sua vontade, como fez a Virgem Maria, fiel ao Seu Filho até o fim. Mais uma vez, obrigado a todos! Que Deus vos abençoe nestes dias e bom retorno aos vossos Países!
postado por:http://atanasiano.blogspot.com/2011/03/catequese-de-bento-xvi-sobre-sao.html
Queridos [...] acólitos e coroinhas, o testemunho de São Tarcísio e essa bela tradição nos ensinam o profundo amor e a grande veneração que devemos ter pela Eucaristia: é um bem precioso, um tesouro, cujo valor não se pode medir, é o Pão da vida, é Jesus mesmo que se faz comida, sustento e força para o nosso caminho de cada dia e caminho aberto para a vida eterna; é o maior dom que Jesus nos deixou.
Dirijo-me a vós aqui presentes e, por meio de vós, a todos os acólitos e coroinhas do mundo! Servi com generosidade a Jesus presente na Eucaristia. É uma tarefa importante, que vos permitis estar particularmente próximos ao Senhor e crescer em uma amizade verdadeira e profunda com Ele. Guardai zelosamente esta amizade no vosso coração, como São Tarcísio, prontos a comprometer-vos, a lutar e dar a vida para que Jesus chegue a todos os homens. Também vós comuniqueis aos vossos pares o dom dessa amizade, com alegria, entusiasmo, sem medo, a fim de que possam sentir que vós conheceis este Mistério, que é verdadeiro e que o amais! Toda vez que vos aproximais do altar, tendes a oportunidade de auxiliar no grande gesto de amor de Deus, que continua desejando se doar a cada um de nós, a ser-nos próximo, a dar-nos força para viver bem. Com a consagração – vós o sabeis - aquele pequeno pedaço de pão torna-se o Corpo de Cristo, aquele vinho torna-se Sangue de Cristo! Sois afortunados de poder viver de perto este inefável mistério! Desempenhai com amor, com devoção e com fidelidade o vosso compromisso de coroinhas; não entreis na igreja para a Celebração com superficialidade, mas preparai-vos interiormente para a Santa Missa! Ajudando os vossos sacerdotes no serviço ao altar, contribuis para tornar Jesus mais próximo, de modo que as pessoas possam se sentir e tornem-se melhores: Ele está aqui; vós colaborais a fim de que Ele possa estar mais presente no mundo, na vida cotidiana, na Igreja e em toda a parte. Queridos amigos! Vós emprestais a Jesus as vossas mãos, os vossos pensamentos, o vosso tempo. Ele não deixará de recompensá-los, dando-vos a verdadeira alegria e fazendo-vos sentir onde está a felicidade mais plena. São Tarcísio mostrou-nos que o amor pode levar-nos até mesmo o dom da vida por um bem autêntico, pelo verdadeiro bem, pelo Senhor.
A nós, provavelmente, não é pedido o martírio, mas Jesus nos pede a fidelidade nas pequenas coisas, o recolhimento interior, a participação interior, a nossa fé e o esforço de manter presente este tesouro na vida de todos os dias. Pede-nos a fidelidade nas tarefas diárias, o testemunho do Seu amor, frequentando a Igreja movidos por uma convicção interior e pela alegria da Sua presença. Assim, podemos também dar a conhecer aos nossos amigos que Jesus vive. Nesse compromisso, nos ajude a intercessão de São João Maria Vianney, do qual hoje recorre a memória litúrgica, deste humilde Pároco da França, que transformou uma pequena comunidade e, assim, doou ao mundo uma nova luz. O exemplo dos santos Tarcísio e João Vianney incentive-nos todos os dias a amar Jesus e a fazer a Sua vontade, como fez a Virgem Maria, fiel ao Seu Filho até o fim. Mais uma vez, obrigado a todos! Que Deus vos abençoe nestes dias e bom retorno aos vossos Países!
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sexta-feira, 1 de abril de 2011
Formação para acólitos, o domingo de ramos
O domingo de ramos
Introdução: o domingo de ramos da paixão e a entrada messiânica de Jesus na cidade de Jerusalém, prefigurando a própria Jerusalém celeste. Neste dia são organizadas procissões na qual os fies levam consigo ramos de oliveira ou palmeira, originando o nome da celebração. Segundo os evangelhos, Jesus teria ido para Jerusalém para celebrar a páscoa dos judeus com os seus discípulos, entrou na cidade como um rei, porem montado num jumentinho, sinal de sua humildade. A multidão por sua vez aclamava: ‘’Hosana ao filho de Davi’’.
O povo o aclama cheio de alegria e esperança, pois Jesus como o profeta de Nazaré da Galiléia, o Messias, o Libertador, certamente para eles, iria libertá-los da escravidão política e econômica imposta cruelmente pelos romanos naquela época e, religiosa que massacrava a todos com rigores excessivos e absurdos.
Por isso, na celebração do Domingo de Ramos, proclamamos dois evangelhos: o primeiro, que narra à entrada festiva de Jesus em Jerusalém fortemente aclamado pelo povo; depois o Evangelho da Paixão de Nosso Senhor Jesus Cristo, onde são relatados os acontecimentos do julgamento de Cristo. Julgamento injusto com testemunhas compradas e com o firme propósito de condená-lo à morte. Antes, porém, da sua condenação, Jesus passa por humilhações, cusparadas, bofetadas, é chicoteado impiedosamente por chicotes romanos que produziam no supliciado, profundos cortes com grande perda de sangue. Só depois de tudo isso que, com palavras é impossível descrever o que Jesus passou por amor a nós, é que Ele foi condenado à morte, pregado numa cruz.
O Domingo de Ramos pode ser chamado também de “Domingo de Ramos e da Paixão do Senhor”, nele, a liturgia nos relembra e nos convida a celebrar esses acontecimentos da vida de Jesus que se entregou ao Pai como Vítima Perfeita e sem mancha para nos salvar da escravidão do pecado e da morte. Crer nos acontecimentos da Paixão, Morte e Ressurreição de Nosso Senhor Jesus Cristo, é crer no mistério central da nossa fé, é crer na vida que vence a morte, é vencer o mal, é também ressuscitar com Cristo e, com Ele Vivo e Vitorioso viver eternamente. É proclamar, como nos diz São Paulo: ‘“Jesus Cristo é o Senhor”, para a glória de Deus Pai’ (Fl 2, 11).
Rito da celebração:
Proclamação do evangelho
Benção dos ramos
Início da procissão
A missa inicia-se diretamente com a oração coleta
Liturgia da palavra
Não a proclamação do evangelho, logo não se usa incenso nem velas
Atividades:
1. Qual o sentido do domingo de ramos?
2. Por que e chamado domingo de ramos da paixão?
3. O evangelho e substituído por qual leitura?
4. Qual a simbologia de Jerusalém?
5. Sabemos que Jesus foi aclamado por uma multidão ao chegar a Jerusalém, e essa mesma multidão que o aclamou o julgou digno da crucificação. Explique
segunda-feira, 28 de março de 2011
escala paroquial abril
Novena de nossa senhora do perpetuo socorro
05/04
Missal: Rafael
Microfone: Christian
Coroinhas: Samara e Adriana
12/04
Missal: Heitor
Microfone: Michel
Coroinhas: geivison e kelvin
19/04
Missal: Victor
Microfone: Matheus
Coroinhas: alexia e Adriana
26/04
Missal: Heitor
Microfone: Rafael
Coroinhas: Silvana e Rafaela
Missa da benção
01/04
Missal: Michel
Microfone: Rafael
Coroinhas: Tamile e Rafaela
08/04
Missal: Victor
Microfone: Heitor
Coroinhas: Alex e Silvana
15/04
Missal: Matheus
Microfone: Christian
Coroinhas: Adriana e geivison
29/04
Missal: Rafael
Microfone: Natália
Coroinhas: Tamile e kelvin
Missas dominicais
03/04
Missal: Ricardo
Microfone: Felipe
Coroinhas: Rita e Ana Paula
Noite
Missal: James
Microfone: Michel
Coroinhas: neto e geivison
10/04
Missal: Felipe
Microfone: Christian
Coroinhas: Rafaela e Samara
Noite
Missal: Heitor
Microfone: Natalia
Coroinhas: Paulo e Alexia
17/04
Missal: Michel
Microfone: Ricardo
Coroinhas: Silvana e Alex fontinele
Noite
Missal: Victor
Microfone: Matheus
Coroinhas: Rita e Adriana
24/04
Missal: Felipe
Microfone: Heitor
Coroinhas: geivison e Alex
Noite
Missal: Michel
Microfone: Rafael
Coroinhas: Alex fontinele e Kevin
05/04
Missal: Rafael
Microfone: Christian
Coroinhas: Samara e Adriana
12/04
Missal: Heitor
Microfone: Michel
Coroinhas: geivison e kelvin
19/04
Missal: Victor
Microfone: Matheus
Coroinhas: alexia e Adriana
26/04
Missal: Heitor
Microfone: Rafael
Coroinhas: Silvana e Rafaela
Missa da benção
01/04
Missal: Michel
Microfone: Rafael
Coroinhas: Tamile e Rafaela
08/04
Missal: Victor
Microfone: Heitor
Coroinhas: Alex e Silvana
15/04
Missal: Matheus
Microfone: Christian
Coroinhas: Adriana e geivison
29/04
Missal: Rafael
Microfone: Natália
Coroinhas: Tamile e kelvin
Missas dominicais
03/04
Missal: Ricardo
Microfone: Felipe
Coroinhas: Rita e Ana Paula
Noite
Missal: James
Microfone: Michel
Coroinhas: neto e geivison
10/04
Missal: Felipe
Microfone: Christian
Coroinhas: Rafaela e Samara
Noite
Missal: Heitor
Microfone: Natalia
Coroinhas: Paulo e Alexia
17/04
Missal: Michel
Microfone: Ricardo
Coroinhas: Silvana e Alex fontinele
Noite
Missal: Victor
Microfone: Matheus
Coroinhas: Rita e Adriana
24/04
Missal: Felipe
Microfone: Heitor
Coroinhas: geivison e Alex
Noite
Missal: Michel
Microfone: Rafael
Coroinhas: Alex fontinele e Kevin
quinta-feira, 17 de março de 2011
ACÓLITOS NÃO INSTITUÍDOS(COROINHAS)
A palavra acólito vem do verbo acolitar, que significa acompanhar no caminho. Dado que se pode acompanhar alguém indo à frente, ao lado ou atrás de outras pessoas, acólito é aquele ou aquela que, na celebração da liturgia, precede, vai ao lado ou segue outras pessoas, para as servir e ajudar.
Quem é que o acólito acompanha e serve? Em primeiro lugar acompanha e serve o presidente da celebração da missa, que tanto pode ser o bispo como o presbítero; em segundo lugar acompanha e serve o diácono, o ministro extraordinário da comunhão, ou outras pessoas que precisam de ser ajudadas durante a celebração. Noutras celebrações, acompanha e serve as pessoas responsáveis por essas mesmas celebrações.
Podemos então dizer que o acólito, desde o princípio até ao fim da missa, acompanha, ajuda e serve o próprio Jesus. Ele não o vê com os seus olhos; mas a fé ensina-o. Um verdadeiro acólito vai descobrindo isto cada vez mais. Se um acólito não o descobre, corre o risco de se cansar de ser acólito. Mas se o descobre e acredita nisso, então vai desejar sempre ser escolhido para acólito, em cada domingo.
Quem pode ser acólito?
Para explicar muito bem este assunto tenho de dizer várias coisas. A primeira é esta: há acólitos instituídos e acólitos não instituídos.
a) Acólitos instituídos
Chamam-se acólitos instituídos, aqueles que o bispo duma diocese chamou e fez acólitos. Este chamamento e esta instituição pelo bispo querem dizer que um acólito instituído é convidado a participar muito empenhadamente na celebração da Eucaristia, que é o coração da Igreja, e que o deve fazer sempre que esteja presente e for convidado a fazê-lo pelo responsável da celebração.
Também quer dizer que, dentro da mesma diocese, o acólito instituído pode ser chamado a realizar o seu serviço em qualquer paróquia, desde que o pároco o convide ou lho peça, uma vez que o bispo que o chamou é o bispo de todas as paróquias dessa diocese.
Quem é que pode ser acólito instituído? Só os rapazes que se preparam para isso durante bastante tempo. É o que acontece com os seminaristas, embora também possam ser chamados outros rapazes ou homens que não sejam seminaristas. Este pormenor quer dizer que, um dia, se esse rapaz ou homem vier a ser ordenado padre, deve não só servir bem, como bom acólito que foi, mas também ensinar os mais novos da paróquia onde estiver, a serem bons servidores, ou seja, óptimos acólitos, como o vosso pároco está agora a fazer convosco.
b) Acólitos não instituídos
Os acólitos não instituídos são em muito maior número do que os instituídos. São aqueles que nós conhecemos melhor, porque os vemos todos os domingos a servir na missa, nas nossas paróquias. Eles podem ser rapazes ou raparigas. Quem os chama para serem acólitos é o pároco de cada paróquia e não o bispo da diocese. Esse chamamento é precedido duma preparação. O Curso para Acólitos de que esta lição faz parte, tem por fim ajudar a fazer essa preparação.
Juntamente com o Curso é muito importante praticar o serviço de acólito, procurando fazê-lo cada domingo com maior perfeição e atenção, mas sobretudo com muito espírito de fé. Podemos dizer que Jesus foi o primeiro de todos os acólitos, pois disse um dia estas palavras: Eu estou no meio de vós como quem serve. Ora, o acólito, quer seja instituído quer seja não instituído, é e deve ser cada vez mais um rapaz ou uma rapariga que gostam de servir a Deus e aos seus irmãos na vida, a começar pelos que moram em sua casa e com os que com eles convivem mais de perto, e também na liturgia.
ACOLITADO, UM SERVIÇO QUERIDO PELA IGREJA
O ministério de acólito remonta aos primórdios da Igreja. Uma carta do Papa S. Cornélio a Fábio de Antioquia, escrita no ano 251, testemunha que, em Roma, nessa altura, o Papa tinha reunidos à sua volta 46 presbíteros, 7 diáconos, 7 subdiáconos, 42 acólitos e 52 exorcistas, leitores e porteiros.
Uma outra carta, do final do século IV, do Papa S. Siríaco a Himerode Tarragona, dá-nos conta do acolitado como um serviço generalizado nas comunidades cristãs.
Ao longo dos séculos, nas catedrais, à volta do bispo, ou nas comunidades que iam surgindo, jamais se extinguiu este ministério exercido por gerações e gerações de rapazes.
Neste Manual não há lugar para a investigação histórica. Fiquemo-nos por algumas afirmações dos últimos Papas que manifestam, sobejamente, não apenas o carinho da Igreja pelos acólitos, mas também a responsabilidade de quem é chamado a exercer esse serviço.
1.1. PAPA PIO XII
«Para conseguir este resultado (a celebração do culto em estreita união com a assembleia do povo) será certamente vantajoso escolher entre as diferentes classes de fiéis, rapazes bons e bem instruídos, que, com desinteresse e boa vontade, sirvam devota e assiduamente ao altar: missão que deve ser tida na maior consideração pelos pais, ainda que sejam de elevada posição social e cultura. Se estes jovens forem instruídos com o necessário cuidado e sob a orientação de um sacerdote para cumprirem este seu ofício com constância e reverência e às horas marcadas, não será difícil nascerem entre eles novas vocações sacerdotais; e o clero não terá de lamentar-se, como muitas vezes sucede, e às vezes, em regiões catolicíssimas, de não encontrar ninguém que, na celebração do Santo Sacrifício, lhe responda e ajude.»
Encíclica «Mediator Dei», 1947
1.2. PAPA JOÃO XXIll
«(. . .) O nosso ânimo enche-se de júbilo ao ver que não são apenas os pequeninos que formam coroa em torno do altar, mas também os adolescentes e os jovens, cada vez mais numerosos e sempre perseverantes neste santo serviço.
Não vos contenteis apenas em desempenhar ordenadamente o serviço das cerimónias (...); sede preciosos colaboradores na obra de difusão e educação do espírito litúrgico; sede, na vossa paróquia, a primeira escola de perfeita educação religiosa e cívica.
(...) O que é que a Igreja espera de vós? Dilectos filhos, antes de mais nada, ela confia que vós sabereis fazer do vosso serviço litúrgico um aposto lado de oração e de exemplo (...). No íntimo contacto com Jesus, Palavra vivificante e Alimento substancial, firma-se a vossa fé, eleva-se a fé a suaves certezas, torna-se mais ardente a caridade. (...) E vós, entre os primeiros, estareis ao lado dos sacerdotes com o vosso exemplo e oração.
A alegria, experimentada no início deste encontro, transforma-se agora em gratidão para o Senhor por nos ter proporcionado contemplar este espectáculo duma juventude rica de fé nos valores sobrenaturais.»
Discurso numa concentração de Acólitos em Roma, Julho de 1962
1.3. PAPA PAULO VI
«Maravilhoso! Constituís a melhor consolação que pode receber o nosso coração de Bispo de Roma: demonstrais pela vossa presença, a vitalidade religiosa e pastoral das vossas paróquias e comunidades, uma vitalidade que tem a frescura dum campo de primavera, vitalidade de eleição, como a de um jardim florido, vitalidade inteligente e diligente tecida por sábia e paciente solicitude.
(...) Dizei-Ihes (aos pais, párocos, sacerdotes assistentes, aos dirigentes e delegados da juventude católica) que os acólitos agradam muito ao Papa e que ele recomenda a todos que vos estimem! E bastará que leveis esta mensagem do Papa a vosso favor, (...) para que todos tomem imediatamente consciência da importância do acolitado.
Sem vós que faria a Santa Igreja para se apresentar com dignidade?
Vós o sentis, pois tendes o desejo de exercer esses cargos de confiança nas cerimónias, muitas vezes até os disputais, procurando precisamente chegar antes dos outros e conseguir qualquer serviço importante ou delicado para cumprir. Assim, tendes consciência de serdes úteis em qualquer coisa de sério e de sagrado e é bem que assim seja. Honrais a Deus.
(. . .) Não queremos formar rapazes indolentes, nem escrupulosos, não queremos assistir a uma procissão de sacristães emproados, não queremos subtrair às vocações fortes e irradiantes da vida natural, familiar e social uma falange de rapazes indolentes e moles para os moldar em concepções artificiais ou falsas do bem ou expô-Ios a reacções de rebelião moral e de náusea espiritual. Pelo contrário, ajudamos pela luz da fé e o socorro da oração, o adolescente e o jovem a abrir os olhos, a ter um olhar claro e puro do mundo, do vasto mundo onde o cristão tem de viver. Levamo-lo a pôr-se em contacto com a arte, com as mais requintadas formas de beleza espiritual, levando-o às decisões fortes da sinceridade moral; levamos o rapaz a empregar e a empenhar a sua vida ao serviço pessoal e activo dos mais altos valores e ideais.»
Discurso numa concentração de Acólitos em Roma, Abril de 1964
1.4. PAPA JOÃO PAULO II
«Primeiro que tudo, vejo em vós rapazes cheios de vida e entusiasmo.
Esperais tudo do futuro. Faz parte da natureza da vossa idade projectar-se para a frente com todas as forças, de tal modo que sois a esperança, a reserva, quero dizer, a certeza de uma sociedade humana mais justa e melhor.
(...) Embora vejais à vossa volta muitas coisas que não estão certas, deveis considerar todas essas realidades como outros tantos motivos para vos comprometerdes mais ainda a construirdes com as vossas próprias mãos e com o vosso coração, um mundo novo, em que seja verdadeiramente possível viver em serenidade, segurança e completa confiança mútua.
(. . .) Prestando o vosso serviço à Mesa da Eucaristia e nas várias celebrações litúrgicas, hauris directamente das fontes de salvação, o vigor necessário para viverdes bem hoje e também para enfrentar com mais entusiasmo o vosso futuro. Certamente, muitos de vós, se não mesmo todos, já se interrogaram sobre o próprio amanhã, sobre o que farão em adultos. Pois bem, estou convencido que não poucos de vós consideram mesmo a hipótese de servir a Deus como sacerdotes, isto é, como anunciadores do Evangelho a quem o não conhece, e como Pastores amorosamente disponíveis para ajudar outros cristãos a viverem em profundidade a sua fé e a sua união com o Senhor. Por conseguinte, digo a todos aqueles que já sentiram tal chamamento no seu coração: cultivai esta semente, confiai-vos a alguém que vos possa orientar e, sobretudo, sede generosos. A Igreja tem necessidade de vós, o próprio Senhor precisa de vós, como quando se serviu dos poucos pães de um rapazinho para saciar uma multidão de pessoas.»
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